CLIENTES DE UM BAR NO LARGO DA  ORDEM SE  DIVIDEM ENTRE CERVEJA E  CELULAR
(Foto: Franklin de Freitas/ Arquivo Bem Paraná)

A menos de um mês para as eleições, a Abrabar (Associação Brasileira de Bares e Casas Noturnas) e a Feturismo (Federação das Empresas de Hospedagem, Gastronomia, Entretenimento e Lazer do Paraná) já encaminharam nesta segunda-feira (9), ao secretário Estadual de Segurança Pública, Hudson Teixeira, ofício pedindo que não seja proibida a comercialização de bebidas alcoólicas – chamada Lei Seca – no dia 6 de outubro, dia do primeiro turno das eleições municipais. Segundo as entidades, a medida prejudica o setor de gastronomia e entretenimento.

As duas entidades entendem que existem outras maneiras de punir os infratores e eventuais perturbações no processo eleitoral previstas na legislação brasileira, sem prejudicar o comércio e o turismo. “Estamos reforçando novamente, porque não era nem necessário fazermos este ofício, por entender que já não não cabe mais a Lei Seca no período, mas para garantir a sensibilidade do poder público, especialmente da Secretaria de Segurança, para que não edite a resolução”, disse o presidente Fábio Aguayo.

Aguayo lembra que em eleições anteriores foram atendidos os pedidos de não editar a Lei Seca nas 24h do dia da eleição. “Mas em algumas vezes, alguns secretários editaram esta resolução e aí tivemos que ir à Justiça. Fica feio até para o governo”, disse. Segundo ele, estados como Santa Catarina, São Paulo e Rio de Janeiro já não adotam mais a Lei Seca, porque as pessoas acabam bebendo em casa.

“Prejudica só o nosso setor de bares e restaurantes. Com a Lei Seca as pessoas fazem uma programação na hora do almoço, ou à noite. Este é o nosso entendimento, que seja abolido de vez. Infelizmente temos que fazer o pedido, mas é só para reforçar esta nossa certeza”, completou Aguayo.

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