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Luciano Ducci é o candidato com maior receita até agora. Reprodução Facebook Luciano Ducci

Depois de onze dias de campanha, as contas eleitorais dos candidatos à prefeitura de Curitiba, que podem ser acessadas no sistema DivulgaCandContas do TSE, já mostram que os partidos começam a repassar valores do fundo especial de campanhas, ou mesmo do fundo partidário, para uso no pleito municipal. Veja abaixo como estão as contas – receitas e despesas – das campanhas dos candidatos a prefeito até a tarde desta terça-feira (27):

Luciano Ducci, do PSB, faz a campanha com maior receita até agora, R$8.025.000,00. Primeiro, recebeu R$7 milhões da direção do seu partido, dinheiro do fundo especial para campanhas. Agora, entrou mais R$1 milhão da direção estadual do PDT, partido coligado que tem o vice na chapa, deputado Goura, também recurso do fundo especial. O próprio Ducci ainda colocou R$25 na própria campanha. Ainda não há registro de despesas.

A direção nacional do PSD de Eduardo Pimentel fez um repasse de R$4 milhões à conta do candidato, recurso do fundo especial. Esta, aliás, é a única receita apontada pela campanha de Pimentel no sistema DivulgaCandContas, do TSE. Ainda não há prestação de contas de despesas realizadas pela campanha.

Ney Leprevost, do União Brasil, recebeu até agora R$ 184.128,31. Desse valor, R$ 17.000,00 vieram da comissão provisória municipal do União Brasil e têm como fonte o fundo partidário. O resto das receitas vem de doações de Fabrício Maggi Schmidt (R$150 mil), Christian Marcelo Maceno Ciccarino (R$ 7.979,31), Dagoberto Slompo (R$5 mil), Brenda da Silva Padilha (3.149,00), e Ernani Moreno da Silva (R$1 mil). Ney Leprevost já declarou R$ 77.295,16 em despesas. Os gastos mais expressivos foram com produção (R$ 30 mil) e impulsionamento de conteúdo nas redes sociais (20 mil)..

O PP estadual fez um repasse de R$48 mil, dinheiro do fundo partidário, para a candidata Maria Victoria. Ela ainda recebeu uma doação do marido, Diego Campos, no valor de R$100mil, e uma outra doação de R$50 mil de Hélio Gomes Raupp. Suas receitas até agora somam R$198 mil e ainda não há informações sobre despesas.

Roberto Requião, do Mobiliza, fez ele próprio uma doação de R$40 mil à campanha e até agora ainda não registrou nenhuma despesa. Ele ainda recebeu duas doações pequenas, de R$100 e R$10.

Samuel de Mattos, do PST, também doou dinheiro à própria campanha: R$1.885,00. Por enquanto, é sua única receita. Esse mesmo valor foi declarado como depesa para pagamento de serviços gráficos.

Luizão Goulart, do Solidariedade, recebeu apenas uma doação de R$20 mil da deputada Marly Paulino, e ainda não registrou despesas.

Cristina Graeml, do PMB, não tem recursos do fundo eleitoral e usa esse fato para criticar os adversários que gastam “dinheiro público” nas suas campanhas. Até agora, nas receitas de campanha ela tem apenas R$2.650,00 doados por Jackson André dos Santos e não registrou as despesas.

Andrea Caldas, do PSOL/Rede, e Felipe Bombardelli, do PCO, ainda não registraram receitas ou despesas no sistema do TSE.

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