A primeira pesquisa com o nome do ex-governador Roberto Requião (Mobiliza) entre as opções aos eleitores de Curitiba, da Band/Paraná Pesquisas alterou o cenário que vinha sendo apontado pelas pesquisas anteriores, de empate técnico entre três ou quatro pré-candidatos. Agora, o vice-prefeito de Curitiba, Eduardo Pimentel (PSD), se descolou na frente e o antes líder Luciano Ducci (PSB) aparece em segundo, mas embolado com Ney Leprevost (União) e Roberto Requião (Mobiliza) num segundo pelotão. Beto Richa, que em outras pesquisas apareceu em empate técnico na frente, se distanciou um pouco dos demais num terceiro bloco.
Requião, que na semana passada disse ao blog que esperava as pesquisas com seu nome para viabilizar sua candidatura via alianças, fez um rápido comentário sobre o resultado da sondagem da Band/Paraná Pesquisas. “Com menos de duas semanas como pré-candidato com exposição mínima na imprensa o empate técnico no segundo lugar em uma pesquisa da agência do Palácio iguaçu mostra que estamos no jogo”, disse. Em dois cenários com o nome dele, ele aparece com 11%, em empate técnico no segundo lugar. Com um partido sem tempo de TV e sem recursos, ele terá muita dificuldade em fazer a campanha sozinho.
Já Ducci, em cenários sem Requião, tem alta expressiva nos números, mas ainda em segundo lugar, com Eduardo Pimentel (PSD) agora como claro líder da disputa. De qualquer modo, se a eleição fosse hoje, em qualquer dos cenários apresentados pela Paraná Pesquisas, ninguém venceria no primeiro turno.
No meio da tabela, o deputado Goura (PDT) mantém números semelhantes, de 5,4% e 5,8%, nos diferentes cenários. Ele vê espaço para crescimento. “Vejo os números com entusiasmo. Mostram que tem espaço para crescimento, para fazer alianças. Tem espaço para colocar o debate sobre Curitiba, sobre o enfrentamento climático, sobre educação, transporte. A gente está enfrentando uma grande máquina política e econômica do vice-prefeito, que está se beneficiando de forma quase imoral dessa hiperexposição. E também máquinas de outros políticos, que já foram governadores e prefeitos e estão na vida pública há mais de duas décadas”, disse Goura.
