ney leprevosta com ratinho junior no palacio
Ney Leprevost com o governador Ratinho e a ex-ministra Damares Foto: Arnaldo Alves / ANPr.

O pré-candidato do União Brasil à prefeitura de Curitiba, deputado estadual Ney Leprevost, disse hoje ao blog que pretende se reunir com o governador Ratinho Junior (PSD) na semana que vem para comunicá-lo de que sua disposição em concorrer é irreversível, mas que não será um candidato de oposição ao governo do estado. “Eu sou adversário do Eduardo Pimentel, não do Ratinho. Até porque, se eu for para o segundo turno contra o Luciano Ducci (PSB), espero o apoio do governador. E não se enganem: o Ratinho hoje apoia o Pimentel por estar comprometido com a candidatura dele, mas lá dentro do peito ele é Ney”, disse o deputado.

Leprevost voltou de Brasília na quarta-feira animado com o apoio recebido do presidente nacional do partido, Antonio Rueda, e o compromisso do senador Sérgio Moro de ajudá-lo na campanha. Moro ficou de conversar com a mulher, a deputada Rosangela Moro, sobre a possibilidade de que ela venha a ser a vice na chapa de Leprevost. Moro também encaminhará conversas com o Novo, do ex-procurador Deltan Dallagnol, que até já anunciou apoio a Pimentel, mas tem duas vereadoras que vêm fazendo muitas críticas públicas à administração municipal.

Além do comprometimento de Moro, por meio de Antonio Rueda o pré-candidato também garantiu um bom repasse de recursos do fundo eleitoral. Ele estima que possa obter entre R$ 8 milhões e R$ 11 milhões da cota do União, ainda abaixo dos R$ 13 milhões do teto para a eleição em Curitiba. O complemento deve ser obtido com arrecadação junto a pessoas físicas que o apoiam tradicionalmente, disse Leprevost.

A outra prioridade do pré-candidato agora é montar o plano de governo. “Eu tenho muitas ideias, mas preciso colocar isso no papel”, disse. A sua pré-candidatura, contou, vem agregando nomes para ajudá-lo nessa tarefa.

Leprevost também falou sobre as notícias de que iria ocupar a primeira secretaria da Assembleia Legislativa, como compensação para a retirada de sua pré-candidatura. “O União Brasil vai exigir a primeira secretaria, mas não para mim. Vai exigir porque tem a segunda maior bancada. Caberá ao futuro presidente decidir qual será o deputado da bancada a ocupar esse espaço”.

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