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Foto: Franklin de Feritas

O terceiro bloco do debate da RPC evidenciou ainda mais a improvável dobradinha Requião e Cristina Graeml, que surgiu já no primeiro bloco. Requião começou criticando a falta de espaço em debates até então na campanha. E aproveitou uma resposta de Eduardo Pimentel a Maria Victoria sobre saúde para avançar nas críticas ao candidato oficial.

Maria Victoria perguntou a Eduardo Pimentel sobre propostas para a área de saúde e Pimentel citou números da área na atual gestão. Requião se dirigiu a Cristina Graeml e disse que o processo eleitoral de Curitiba se tornou uma farsa e criticou os dados de saúde citados por Pimentel. Cristina disse que também estava revoltada contra o “candidato do sistema contando a historinha de atendimento a pacientes em uma semana”. Requião continuou falando em respostas decoradas de candidatos, fora da realidade.

Cristina Graeml perguntou ao “candidato do presidente Lula”, Luciano Ducci, sobre as doações à campanha de Pimentel e disse que ele poderia aprovar essa coação. Ducci respondeu que ela deveria ter perguntado a Pimentel e não o fez. Ducci: o que ela acha do vice dela, que é denunciado por estelionato, de tirar dinheiro de uma idosa. Cristina Graeml acabou ganhando um direito de resposta para defender seu vice, Jairo Filho.

Ducci perguntou a Leprevost sobre o atendimento de urgência e emergência em saúde. Ney disse: “da área de saúde eu entendo bastante” e prometeu construir novas UPAs. E Ney, na resposta, perguntou como Ducci vai governar com o PT e o PCdo B.

Professora Andrea Caldas perguntou a Eduardo Pimentel sobre o déficit de moradias na cidade e a existência de 110 mil imóveis em Curitiba. Pimentel disse que a administração gerou 15 mil moradias e agora na sua própria gestão irá gerar outras 20 mil.

Ney Leprevost perguntou a Luciano Ducci novamente sobre a questão do PT na prefeitura de Curitiba, comparando ao que houve na gestão de Gustavo Fruet. Ducci respondeu: “Gustavo Fruet é Gustavo Fruet, Luciano Ducci é Luciano Ducci”. E citou todo seu currículo, desde que começou como funcionário público da prefeitura de Curitiba. Ney disse que, como Fruet, Ducci é “cavalo de troia do PT”. Ducci respondeu que o partido de Ney, União Brasil, tem três ministérios no governo Lula.

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