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O candidato do PSD à prefeitura de Curitiba, Eduardo Pimentel, promete criar o Aluguel Social Permanente, para que famílias mais carentes, como as inscritas na fila da Cohab para receber uma moradia da faixa 1 do Minha Casa, Minha Vida (renda mensal de até R$ 2.850), possam receber um benefício financeiro destinado a custear, integral ou parcialmente, a locação de imóvel. “Vamos inovar com o Aluguel Social, que é uma nova forma de oferecer moradia, ampliando o atendimento à população que mais precisa”, disse.

Com a iniciativa,Pimentel pretende obter uma grande redução no déficit habitacional. Pela proposta, as famílias poderão receber o valor do aluguel social por tempo indeterminado. O benefício só será dado após criteriosa avaliação socioeconômica, informa o candidato.

A prefeitura vai fazer chamamento imobiliário e também comprar imóveis prontos e oferecer para locação da unidade subsidiada de acordo com o perfil do usuário, de acordo com a proposta de Pimentel.

Pimentel promete, além do aluguel social, reestruturar a Cohab, com alteração da função da companhia e diversificação de produtos e serviços. A fila da Cohab também deverá passar por uma revisão, a partir da diversificação dos tipos de moradia ofertados às faixas 1 (renda familiar de até R$ 2.850) e 2 (R$ 4.700) e os perfis. A ideia é oferecer moradia conforme a necessidade, seja para famílias com mais moradores, idosos ou jovens.

Ainda na área de habitação, o candidato propõe a ampliação e diversificação de uso dos recursos do Fundo Municipal de Habitação de Interesse Social (FMHIS). Para isso, será feita uma estruturação de equipe e estratégias para que a aplicação anual dos recursos do FMHIS aumente em 20% em relação ao ano anterior, nos próximos quatro anos, respeitando as regras e prazos administrativos e jurídicos.

Essas medidas permitirão usar os recursos para a compra de unidades habitacionais já construídas ou a serem construídas sob regime de contratação integrada para as faixas 1 e 2 e implantação do Aluguel Social Permanente.

Outra proposta prevê a construção de imóveis para famílias de renda e uso diversificados. A proposta – denominada Programa de Moradia Acessível – busca dar condições às construtoras de vender moradias (casas, apartamentos e sobrados) para clientes do mercado imobiliário tendo como contrapartida a oferta de um percentual de unidades para locação social e/ou atendimentos à fila da Cohab (faixas 1 e 2).

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