PMB estadual vai à justiça para tentar manter convenção desta segunda-feira (5) e homologar nome de Cristina Graeml à prefeitura

Martha Feldens
cristina Graeml convenção em risco

Cristina Graeml. Reprodução Instagram

Vai depender da Justiça Eleitoral a realização da convenção municipal do PMB (Partido da Mulher Brasileira), nesta segunda-feira (3), convocada para homologar a candidatura da jornalista Cristina Graeml à prefeitura de Curitiba. Uma decisão da presidente nacional do partido, Suêd Haidar, de intervir nos diretórios regional e municipal, já encaminhada ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral), coloca a convenção em suspenso. Neste domingo, o presidente regional do PMB, Fabiano Santos, disse ao blog que a executiva nacional do partido “quer vender para a esquerda uma situação concretizada aqui” e prometeu reverter a intervenção na Justiça Eleitoral a tempo de realizar a convenção. Esta segunda (5) é o último dia do prazo do calendário eleitoral para a realização das convenções partidárias. 

“Está tendo uma tentativa de desarticulação por parte da (executiva) nacional, não só no Paraná, mas em diversos estados, de forma abrupta e também monocrática, tentando desestabilizar a eleição, mas com um único intuito de vender para a esquerda uma situação concretizada aqui. Como eu disse, é uma tentativa. E nós de fato vamos buscar as medidas judiciais para garantir a convenção e também a vontade do partido, composto por seus membros aqui em Curitiba e no Paraná”, anunciou Fabiano Santos. Faz parte da política, é uma guerra, mas nós estamos preparados, já existem vários precedentes”.

De forma semelhante, houve intervenção da direção nacional do PMB em Goiás, em maio. O TSE, na sequência, determinou a reativação da comissão estadual do partido e a recondução ao cargo do seu presidente, Erciley ìres Santana. No entanto, segundo o presidente regional, isso não teria de fato acontecido. Na última sexta-feira (2), Erciley impetrou um pedido urgente de restabelecimento da comissão partidária do Estado de Goiás e agregou um pedido de prisão da presidente nacional do partido, Suêd Haidar.

O carto é que há muitas divergências de pensamento entre a direção nacional e a regional. As redes sociais do diretório nacional do partido estão repletas de comentários condenado o apoio da sigla a Guilherme Boulos (PSOL) em São Paulo, por exemplo.

Ao blog, Cristina Graeml disse que sobre esse assunto só o presidente do partido falaria. 

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