Nesta quinta-feira, dia 18 de janeiro, será inaugurado o Bosque Sensorial – Maria Fernanda Ribeiro da Silva, dentro do Parque das Águas Jacob Simião, em Piraquara.

O local, é o primeiro bosque da região todo pensado e estruturado para atender pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA), e conta com um caminho em meio ao bambuzal, espaços para aguçar a imaginação e a curiosidade, além de trabalhar bastante com texturas, cores e sons, estimulando o desenvolvimento e bem-estar.

Cada canto do bosque foi idealizado e pensado nos detalhes que causam sensações às pessoas com TEA, sendo também um refúgio e proporcionando calmaria. Vale lembrar que é um equipamento de inclusão, ou seja, todos podem usufruir.

A inauguração será realizada a partir das 16h, dentro do Parque das Águas. Reúna sua família e amigos, para conhecer este novo espaço inclusivo do nosso município.

A HOMENAGEADA

O Bosque leva o nome de Maria Fernanda Ribeiro da Silva, jovem piraquarense que tinha Síndrome de Down, e escreveu uma história repleta de superação, força, determinação e alegria de viver, a jovem teve sua trajetória marcada por grandes conquistas, como a criação da caderneta da Saúde da Criança SD, por meio do site do Movimento Down, criação da a Lei Estadual nº 18563/15, que discorre sobre a obrigatoriedade por parte dos hospitais públicos e privados do registro e da comunicação imediata de recém-nascidos com Síndrome de Down às instituições, entidades e associações especializadas no Estado do Paraná.

No ano de 2022, Maria Fernanda teve um papel importante na criação da primeira Semana de Orientação sobre a Síndrome de Down, em Piraquara, e junto com sua família participou ativamente desde sua idealização até a execução. Em 2023, desenvolveu junto aos seus pais o Projeto Coisas de Maria.

Maria Fernanda faleceu em setembro de 2023.

* Matéria atualizada às 11h30 de 18 de janeiro. A reportagem informava que após o falecimento de Maria Fernanda, o Hospital Pequeno Príncipe criou o Plano de Ação Maria Fernanda, em acolhimento ao momento do luto. Contudo, o próprio HPP informou que o Setor de Acolhimento ao Óbito existe desde 2009 e faz todo um acompanhamento com as famílias em luto, prestando toda assistência necessária até para os trâmites de velório, e nesse momento também é feito uma caixinha de lembrança da criança com uma mexa de cabelo. A informação errada, que constava no último parágrafo do texto, foi retirada, então.