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Polícia Militar em ação de noite (foto: João Frigério)

Um homem de 25 anos foi morto a tiros na madrugada deste domingo (28) em um posto de gasolina na região central de Curitiba. Segundo testemunhas, o crime ocorreu depois de uma briga entre a vítima e o assassino.

A ocorrência foi por volta das 6 horas, em um posto que fica na rua Trajano Reis, esquina oposta ao Cemitério Municipal São Francisco de Paula, no bairro São Francisco.

Testemunhas afirmam que houve uma discussão entre a vítima e o assassino. Depois disso, o homem voltou ao posto com uma arma e atirou na vítima. Então, deixou o local.

Segundo informações da Polícia Civil, a briga começou por causa de um galão de gasolina. O homem que viria a ser o autor dos tiros foi até o posto de combustível com um galão, pedindo para comprar gasolina. Contudo, pela lei, é proibida a venda de combustíveis em recipientes fora de padrões específicos. E a vítima, que era frentista do posto, explicou isso. O homem brigou com o frentista. Mais tarde, ele voltou e deu dois tiros na vítima.

Socorristas atenderam a ocorrência, mas quando chegaram ao posto nada puderam fazer; a vítima já estava morta. O corpo foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) de Curitiba. A investigação ficará com a Polícia Civil.

O Sindicato dos Revendedores de Combustíveis e Lojas de Conveniências do Estado do Paraná (Paranapetro) informou, por meio de nota, lamentar a morte do frentista Felipe Moreira da Silva. Disse ainda estar desde o ano passado cobrando as autoridades para combater a escalada de violência no setor.

Leia a nota da íntegra:

O Paranapetro vem a público lamentar a morte do frentista Felipe Moreira Silva, ocorrida neste último domingo (28/7), bem como prestar solidariedade a sua família, colegas de trabalho, toda a categoria e também à revenda de combustíveis como um todo, que têm sofrido de maneira indiscriminada com a falta de segurança.
A entidade reforça que vem desde o ano passado cobrando providências das autoridades para combater a escalada da violência no setor, incluindo ações em conjunto com o Sinpospetro, que representa a categoria dos frentistas.
Repudiamos com veemência todo e qualquer ato de violência, e apelamos para que a justiça seja feita com a maior celeridade neste trágico caso.
Solicitamos, novamente, que as autoridades tomem providências para aumentar a segurança no segmento, garantindo o funcionamento desta atividade tão importante para toda a sociedade.