Quatro pessoas foram presas em flagrante por envolvimento em incêndio e soltura de balões em Curitiba. As capturas foram realizada na madrugada desta segunda-feira, 1º de julho, pela Polícia Civil do Paraná (PCPR). Os presos são ligados a um grupo criminoso envolvido em incêndios e soltura de balões.
Durante a ação policial ocorrida na manhã desta segunda-feira foram cumpridos nove mandados de busca e apreensão. Todos na periferia de Curitiba.
Ao todo nove pessoas são investigadas e devem responder pelos crimes de soltura de balões, associação criminosa e incêndio, com penas que podem chegar a 12 anos de prisão.
Fábricas de balões são fechadas
Durante a ação policial ocorrida na manhã desta segunda-feira seis fábricas de balões foram desmanteladas. As equipes da PCPR também apreenderam unidades prontas para soltura e mais de R$ 200 mil reais de papel de seda.
Um dos balões encontrados em linha de produção estava sendo fabricado há quatro anos, conforme apuraram a investigações. O custo deste balão passa de R$ 20 mil, segundo as informações da PCPR.
Perigo de incêndio com soltura de balões em Curitiba
O Paraná tem registrado um aumento nas ocorrências envolvendo o crime de soltar balão. Só em 2023 segundo a Polícia Militar (PM) foram cinco ocorrências de fabricação ou de apreensão de balões na Região Metropolitana de Curitiba. Já o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) registrou 412 ocorrências no Paraná entre 2012 e junho de 2023.
Em 2022 foi criado o programa Risco Baloeiro. O objetivo foi de coletar informações sobre eventos relacionados a balões livres de ar quente não tripulados. Entre 2022 e junho de 2023, foram registradas 36 ocorrências com balões no Paraná.
Ainda em 2023, um situação de grande risco foi registrada no Aeroporto Afonso Pena, em São José dos Pinhais. Em 18 de junho foi avistado um balão de pequeno porte e várias cores. O balão caiu próximo a uma aeronave da Latam e foi recolhido logo em seguida sem causar danos.
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