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Faixa em frente ao Tribunal do Júri (Foto: Franklin de Freitas)

O júri popular do delegado Erik Busetti, acusado da morte da esposa e da enteada em 2020, entrou no segundo dia nesta terça-feira (2). Também neste dia, uma das vítimas, Ana Carolina de Souza, filha de Maritza Guimarães de Souza, a outra vítima, completaria 21 anos.

Uma faixa em frente ao Tribunal do Júri em Curitiba lembrava e homenageava a jovem.

Neste segundo dia do Júri Popular são ouvidas testemunhas da defesa. O Júri Popular está em uma fase intermediária, e em breve o acusado também deve depor, quebrando o silêncio.

Acusação e defesa divergem em torno da tipificação do crime diante do Júri Popular. Para a acusação é um caso de feminicídio. Para a defesa, não se pode tipificar o crime desta forma.

O crime

O crime foi em março de 2020. Maritza tinha 41 anos e era escrivã da Polícia Civil, a filha dela tinha 16 e era estudante. Elas foram mortas dentro da própria casa. Erik Busetti está preso no Complexo Médico-Penal em Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba. Ele foi preso em flagrante e chegou a admitir o crime no momento da prisão, mas ficou em silêncio no interrogatório.

Segundo a polícia, uma filha de 9 anos do casal estava dormindo no quarto no momento do crime e ouviu os disparos. As investigações apontaram que o delegado disparou pelo menos sete vezes contra a esposa e seis contra a enteada.

O Júri Popular pode terminar nesta quarta-feira.