A Polícia Civil do Paraná (PCPR) prendeu preventivamente um homem, de 40 anos, pelo crime de importunação sexual praticado durante uma sessão de tatuagem. Ele foi capturado nesta sexta-feira (16) em Cornélio Procópio, no Norte do Estado.
O crime aconteceu no dia 7 de agosto. Diante da situação, a vítima ficou muito nervosa e saiu correndo do local a fim de pedir ajuda.
“Após tomarmos conhecimento dos fatos, imediatamente foi instaurado inquérito policial. Na sequência, foi representado pela prisão preventiva do suspeito”, conta a delegada da PCPR Thaís Orlandini.
Após a captura, ele foi encaminhado ao sistema penitenciário.
Segundo informações do site Cornélio Notícias, um amigo da vítima foi ao estúdio de um tatuador. Ele procurava uma modelo para tatuar uma figura na região do tronco, abaixo do seio. A vítima, porém, afirmou que somente desejava uma tatuagem no braço.
Conforme esse relato, o homem de 40 anos pediu que ela levantasse a blusa para ver o que poderia fazer e neste momento passou as mãos em seu corpo, chegando até a região da cintura, onde passou a tocar as suas partes íntimas. Assustada, a jovem deixou o estúdio correndo e se encontrou com o amigo, que voltava ao estúdio após ter saído para comprar uma bebida, a pedido do tatuador.
A vítima é uma jovem de 18 anos.
Operação Shamar
A ação policial faz parte da Operação Shamar, que acontece durante o mês de agosto em todo o País e é coordenada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) em combate à violência contra a mulher.
Durante o período, a PCPR intensifica as ações repressivas de combate à violência doméstica e conta com apoio das demais forças de segurança do Estado, além de realizar ações educativas e de acompanhamento de medidas protetivas.
A operação recebeu o nome Shamar pela origem hebraica da palavra, que significa cuidar, guardar, zelar, vigiar ou proteger.
Denúncias
A PCPR solicita a colaboração da população com informações que auxiliem na localização de foragidos. As denúncias podem ser repassadas de forma anônima pelos números 197, da PCPR ou 181, do Disque-Denúncia.