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Foto: Orlando Kissner/Alep

O presidente da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep), deputado Ademar Traiano (PSD), anunciou nesta segunda (2) a suspensão das sessões plenárias até 7 de outubro, um dia após o primeiro turno das eleições municipais.
De acordo com nota encaminhada à imprensa, a assessoria da Casa informou que vai iniciar as obras de troca da iluminação e melhorias da parte elétrica no Plenário a partir desta quarta-feira (04), impossibilitando a utilização do local. A decisão de suspensão das sessões até o dia 7 de outubro foi tomada pela Mesa Executiva, em consenso com o Colégio de Líderes do Parlamento. Segundo a nota, o entendimento das lideranças foi de que não haverá prejuízo nas votações, já que os projetos que poderiam ser incluídos na pauta desse mês serão votados em outubro.

De acordo com a nota, a última reforma no Plenário foi realizada em 2016. “Recentemente tem sido detectada crescente perda de eficiência na iluminação, comprometendo a qualidade das transmissões ao vivo das sessões na TV Assembleia e o registro por parte dos profissionais de imprensa responsáveis pela captação de imagens, especialmente durante a realização de eventos noturnos, como sessões solenes e audiências públicas” , diz a nota.

A previsão é que a obra dure quatro semanas devido às particularidades do Plenário, que conta com bancadas fixas, piso em desnível, além da exigência de retirada dos sistemas de som e de votação eletrônica. Também há necessidade de proteção da mesa diretora e do painel eletrônico. A altura do Plenário chega a 12 metros, o equivalente a um prédio de três andares.

Do dia 4 ao dia 6 de setembro será retirado todo o sistema interligado de equipamentos eletrônicos de votação e microfones das bancadas e da mesa. Entre os dias 9 a 27 inicia-se a montagem dos andaimes especiais, a revisão da parte elétrica e a troca da iluminação. Do dia 30 de setembro a 4 de outubro haverá a retirada dos andaimes, reinstalação dos equipamentos eletrônicos, limpeza e dedetização.

O trabalho será executado por empresa contratada pela Assembleia, com custo em torno de R$ 100 mil.