Em programa eleitoral, Cristina diz que funcionários da Saúde estão “mais interessados em ficar no celular”

Redação Bem Paraná com assessoria
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Reprodução vídeo

Após já anunciar a médica Raíssa Soares, a famosa Doutora Cloroquina, para uma eventual gestão, causando indignação na comunidade médica curitibana, Cristina Graeml voltou a destilar ódio contra a classe no programa eleitoral. Segundo ela, enfermeiros e médicos estão mais interessados no próprio celular do que em atender a população.

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“Vamos mudar os processos porque alguma coisa está errada quando o paciente chega na UPA e tem a impressão de que o servidor municipal, enfermeiro ou médico, não quer atender a população. Está mais interessado no próprio celular do que em atender a população”, disse. O programa foi veiculado na terça-feira.

O SUS Curitibano faz 67 mil atendimentos por dia na rede de segunda a sexta-feira. São 39,6 mil profissionais de Saúde da rede própria e contratados trabalhando em 109 unidades básicas de saúde e 9 unidades de Pronto Atendimento (UPAs). Eles também realizam a distribuição correta de 26 milhões de medicamentos por mês e administram 2,1 milhões de doses de vacina por ano. Será que esses números aparecem no celular de Cristina?

E as polêmicas da área não param por aí. A candidata do PMB à prefeitura de Curitiba já sugeriu em seu horário eleitoral na televisão buscar uma “contrapartida” junto a prefeituras da RMC pela utilização do SUS na capital. “Estamos prestando atendimento com o dinheiro do pagador de impostos curitibano à população que é de outras cidades”, afirmou.

O SUS tem três fontes de financiamento: municípios e Distrito Federal devem aplicar no mínimo 15% de sua arrecadação com impostos no serviços de saúde; já os estados devem destinar 12%. O restante é financiado pela União. De acordo com uma reportagem do Plural, no ano passado Curitiba investiu 22,48%.