A luz ganha várias formas em monólogo que retorna ao Novelas Curitibanas

Espetáculo de Wagner Corrêa traz reflexões sobre as diversas simbologias que envolvem a luz

Divulgação
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Foto de Lídia Ueta

Ao falar de luz, qual é a primeira coisa que vem à cabeça? Lâmpada? A velocidade da luz? A luz do conhecimento? Vida? Ausência de luz? Morte? Esses são todos questionamentos que o monólogo “Lusco Fusco”, de Wagner Corrêa, traz entre os dias 17 e 27 de outubro, no Teatro Novelas Curitibanas, com sessões de quinta a sábado, 20h e, domingos, 19h. A entrada é gratuita. Dentro da programação também haverá sessões com interpretes de libras e bate papo.

A peça é uma reflexão dramática e, ao mesmo tempo, bem-humorada, sobre a luz e suas diversas simbologias ao longo do tempo. Em Lusco Fusco, a luz é mostrada como elemento primordial da existência humana, desde sua concepção mitológico-religiosa até sua relação com a ciência e a arte. Wagner, que além de ator também é iluminador e artista visual, constrói uma espécie de peça-palestra, em que tenta explicar as origens da luz.

Outro ponto importante do monólogo são as interrupções. O artista usa desse ponto para fazer uma comparação com a vida, que é feita de interrupções e que, ao final, é interrompida pela morte. Toda essa história e discussão sobre a luz conta com o apoio da mesma. “Da luz que é texto, da luz que é personagem, da luz que é atmosfera. E, por que não, da luz que é interrupção. A luz cria e a luz mata. Pense numa sombra, ela não existe sem uma luz em um certo ângulo. Mas ligue outro refletor e bum! Uma sombra morta, assim como um cachorro, um vagalume, um peixe, um filho ou um pai. Talvez em Lusco Fusco todos morram… ou não”, brinca o artista.

Além de Wagner, a peça é composta por diversos outros profissionais. Como a luz é um ponto primordial, Beto Bruel ficou com a grande responsabilidade de criar a luz do espetáculo. Nadja Naira assina o monólogo como diretora e Nina Rosa Sá como dramaturga. Com referências à obra de Rubens, William Turner e de Robert Eggers, a peça contrasta elementos contemporâneos, como vídeo mapping e fontes alternativas de luz, com a arte de narrar imagens para construir uma história.

Lusco Fusco estreou na Caixa Cultural Curitiba em junho de 2023, depois fez uma curta temporada no Teatro Cleon Jacques, compôs a programação da Mostra de Teatro Claudete Pereira Jorge e do projeto LEMINSKI 80 no SESC Av. Paulista em São Paulo e agora retorna ao palco do Teatro Novelas Curitibanas para mais uma temporada.

“Projeto realizado por meio da Lei Municipal Complementar 57/2005 do Programa de Apoio e Incentivo à Cultura, Fundação Cultural de Curitiba e Prefeitura Municipal de Curitiba”

Ficha Técnica:
Elenco: Wagner Correa / Direção: Nadja Naira / Texto: Nina Rosa Sá / Iluminação: Beto Bruel /
Programador de luz: Anry Aider / Op. de luz: Ariele Laçalles / Cenário: Paulo Vinicius / Figurino: Amabilis de Jesus /
Sonoplastia e Desenho de som: Ary Giordani / Op. de som: Davi Correa / Vídeo Mapping: Manolo Fraga / Op. de vídeo: Nicolas Caus / Preparação Corporal: Peter Abudi / Designer Gráfico: Adriana Alegria/
Fotos divulgação: Lidia Ueta / Produção Executiva: Danatha Siqueira / Diretor de Produção: Edran Mariano / Produção: Marianinho Produções / Realização Lumiô

Serviço:

Espetáculo Lusco Fusco
de 17 a 27 de outubro
quinta a sábado, 20h, domingos, 19h
Teatro Novelas Curitibanas – Claudete Pereira Jorge
Rua Presidente Carlos Cavalcanti, 1.222 – 41 3321-3358

Entrada franca.
Ingressos distribuídos uma hora antes das apresentações.
Sujeito à lotação.
Classificação etária: 14 anos