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Prime Video (Reprodução)

Você está acompanhando The Boys? Se não, eu super indico – a série é uma visão irreverente do que acontece quando super-heróis, que são tão populares quanto celebridades, tão influentes quanto políticos e tão reverenciados como deuses, abusam de seus superpoderes ao invés de usá-los para o bem.

Te pareceu familiar? Popularidade, sub e celebridades, reverenciados como deuses que usam seu superpoderes (aqui vamos chamar de “influência”) para fazer o contrário do bem – sim, nossa sociedade.

Já tivemos apresentador de podcast defendendo o nazismo escancaradamente, cantora com clipe retirado de plataformas por denúncia de racismo, a mesma com comentários minimizando o assédio sexual, outro músico acusado de transfobia, jogadores de futebol assediadores e assassino, e assim posso continuar uma lista de acontecimentos recentes.

A lista fica sem fim se pensarmos nas atitudes mais imoral, que não se pode enquadrar na criminal. A verdade é que não temos superpoderes, mas temos poderes, e somos um dos “Os Sete”.

A série mostra que influência, números em redes sociais, aparições medíocres na TV é o que importa, “ser amado” a qualquer custo, fazer qualquer coisa para aparecer, estar em evidência; alimentar essa natureza narcisista. Minha proposta aqui aqui não é julgar, e sim mostrar que nossa sociedade é muito mais parecida com a série do que você imagina. Você lembra da gamer que vendeu a água do seu banho, da influenciadora que vendeu seus puns em frasco? Tudo é dinheiro, tudo são números.

Quer ver um supervilão, o influenciador querido que indica jogos de azar para seus seguidores: usa seu “poder” não para fazer o bem, te informar ou ensinar algo legal, e sim para te colocar em algo que pode (e vai) ser sua ruína. Mas, eles sempre vencem, não é mesmo Capitão Pátria.

A internet está cheia de “super”, seja um The Boys, tenha juízo de valor.