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Look despojado em que a camisa branca surge como terceira peça, acompanhando jeans e regata preta @thelanguageofyoland (Reprodução Instagram)

Você já parou para pensar em qual é o preço justo a ser pago por uma camisa branca, por exemplo? Será que é apenas o menor valor na etiqueta que vale a compra? Vamos pensar juntos: o melhor é comprar uma peça barata, por uns R$ 60, feita em tecido sintético, que vai durar algumas poucas usadas, ou uma peça que custe lá seus R$ 200, feita em algodão orgânico, por uma empresa com responsabilidade social e ambiental? A camisa de R$ 60 que vai durar meia dúzia de vezes, provavelmente será descartada sem grandes cuidados e vai parar em um dos lixões têxteis que existem por aí. A outra deve durar mais e, quando descartada, pode ir para uma loja de roupas de segunda mão.

Marca, matéria-prima, processo de fabricação e descarte são outros critérios a serem considerados no ato da compra. Todos eles se referem à qualidade material da peça. Mas, além deles, há a capacidade de cada peça de se multiplicar. Há roupas para vestir vez ou outra, mas há muitas que são companheiras de luta diária, como a nossa camisa branca do exemplo. Assim como ela há jeans, peças em alfaiataria, couro, até camisetas.

Aí nas fotos há opções bem legais e clássicas de usar a tal da camisa branca sem obviedades, sem tédio, sem medo. Uma bela camisa branca vai do escritório ao passeio, passando pela balada e pela praia. Por isso, é investimento.

Quanto mais bem-feita, mais atemporal e com material de qualidade, a chance de durar muito tempo é maior. Portanto, vale pagar um pouco mais por isso.

E ninguém aqui está justificando pagar rios de dinheiro por causa de uma marca famosa. O lance é pensar mais na hora de comprar, provar, ver se as costuras estão boas, se o tecido é legal, se os botões estão bem pregados, se o corte é clássico, se não há detalhes datados demais. Em seguida, passe os olhos na composição que aparece na etiqueta, como se é de algodão ou seda (os sintéticos têm menos qualidade e não caem tão bem), veja as dicas sobre como cuidar da peça e procure saber mais da marca e seus processos. Se vestir bem não tem a ver com consumir mais, mas saber escolher, saber combinar, compreender o seu estilo.