Ação  gratuita fará diagnósticos de glaucoma em Curitiba nesta quinta-feira

Ceres Battistelli | ceres@comunicore.com.br
Olho – glaucoma – tonometria

O Glaucoma atinge 2,5 milhões de brasileiros e é a maior causa de cegueira no mundo. Exame rotineiro é essencial para detectar e interromper avanço da doença Foto: Schutterstock/Glaucoma

Será realizada nesta quinta-feira (26), em Curitiba, uma ação gratuita e aberta ao público, das 9h às 17h, com o objetivo de detectar o glaucoma e outras doenças oftalmológicas. 

O glaucoma é uma doença silenciosa e a principal causa de cegueira irreversível. Ela não tem cura, mas pode ser controlada, desde que detectada precocemente. A doença já atinge mais de 70 milhões de pessoas no mundo, segundo dados da World Glaucoma Association (WGA). No Brasil, estima-se que 2,5 milhões de brasileiros convivam com a doença e, de acordo com o Ministério da Saúde, mais de 900 mil pessoas receberam o diagnóstico no ano passado. Até 2040, a projeção é de 114 milhões de pessoas afetadas no mundo.

A ação acontece no Eco Medical Center, que reunirá uma equipe de oftalmologistas para realizar durante o dia, gratuitamente, o exame de tonometria, que mede a pressão intraocular. O aumento dessa pressão sugere o diagnóstico de glaucoma, que é confirmado com outras avaliações e exames.

A equipe também estará tirando dúvidas e orientando os pacientes presentes. Caso o médico identifique sinais de glaucoma ou outras doenças oftalmológicas, o paciente será imediatamente encaminhado à Eco Oftalmologia, localizada no sexto andar do centro médico, para realização de consultas e exames complementares, com cobertura por planos de saúde. Além disso, todos os participantes receberão um colírio lubrificante para os olhos após a realização do exame.

“Ações como essa ajudam a motivar as pessoas a irem ao oftalmologista como rotina, e não só quando apresentam uma queixa. Isso ajuda na prevenção de algumas doenças e até no tratamento precoce, evitando maiores complicações a longo prazo”, ressalta a oftalmologista Rafaela Zarajczyk, que estará atuando na ação.

O Eco Medical Center tem credenciamento de diversos planos de saúde e fica na Rua Goiás, 70, no bairro Água Verde. Acesse o site para mais informações.

Criança de três anos fratura a mandíbula e passa por tratamento inovador

Crédito/foto: divulgação Instituto Zétola

Recentemente, uma criança de apenas 3 anos e 8 meses, caiu  na escola, bateu o queixo  em um brinquedo e fraturou a mandíbula, quando brincava de empurrar um cavalinho. A batida resultou em uma fratura na mandíbula, precisamente onde a boca abre e fecha, perto do ouvido. O osso afundou para dentro do rosto, tecnicamente chamado de fratura de colo de côndilo mandibular.

Felizmente, Yohanna Gomes, filha da  fisioterapeuta Eretchusa Gomes, foi uma das primeiras crianças no Paraná a ser tratada com uma técnica inovadora de redução da fratura, que permite a recuperação total em 45 dias, mas que só pode ser realizada por cirurgiões experientes, tendo em vista que qualquer erro pode prejudicar permanentemente os nervos faciais.

O cirurgião buco-maxilo André Zétola realizou a operação com um novo material disponível no Brasil: uma placa alemã absorvível, já em uso em outras áreas da medicina. No entanto, no Paraná, este é um dos primeiros casos em que foi utilizado para tratar fraturas infantis.

Avanço no tratamento de fraturas mandibulares

O cirurgião explica que, até então, eram utilizadas placas e pinos de titânio para esse tipo de procedimento, exigindo uma segunda cirurgia seis meses depois para removê-los, já que o metal interfere no crescimento infantil. 

“Além disso, a colocação das placas é um procedimento delicado, que exige vasta experiência para evitar lesões no nervo facial, o que também pode afetar o lábio, o sorriso e a sobrancelha da criança”, explica o Zétola.

Com o novo material reabsorvível, não há necessidade de uma segunda cirurgia, o que também elimina os riscos de danos faciais. No Paraná, poucos profissionais são qualificados para realizar esse tipo de cirurgia.

Segundo o cirurgião, o pino que fixa a placa é derretido com laser e penetra no osso, como uma solda. Dois anos depois, tanto a placa quanto o pino são completamente absorvidos pelo organismo. “A cirurgia foi realizada através de uma pequena incisão abaixo do ouvido. Embora tenha sido demorada, foi tranquila e sem complicações”, completa.

Quatro dias depois, Yohanna recebeu alta. Agora está em casa, sob os cuidados da mãe. A menina precisará manter a boca limitada por alguns dias, evitando falar ou abrir muito, e será alimentada com dieta líquida e pastosa. Essa restrição tem sido difícil para a menina, que já pediu à mãe arroz, feijão e bife, ao ver a irmã de 1 ano e 8 meses comendo alimentos sólidos. “Desde bebê, Yohanna nunca gostou de papinha. Mas estou anotando todos os pratos que ela pede, para preparar quando ela puder mastigar de novo”, conta a mãe Eretchusa, que está impressionada com a capacidade de adaptação da filha à nova situação.

Fratura do côndilo mandibular: caso raro em crianças

Crédito/foto: divulgação Instituto Zétola

Fraturas como a de Yohanna são raras, e não há muitos estudos que quantifiquem sua incidência em crianças. Uma pesquisa realizada em três hospitais universitários brasileiros (São Paulo, Sorocaba e Londrina) analisou 543 pacientes com idades entre 1 dia de vida e 19 anos, ao longo de três meses. Desses, foram registrados 531 casos de fratura e 12 luxações. Fraturas nos membros superiores (braços) representaram 76% dos casos, e nos membros inferiores (pernas), 23,9%. A maioria dos incidentes foi causada por queda de bicicleta. Não houve relatos de fraturas crânio-faciais.

Quando ocorrem, fraturas do côndilo mandibular representam apenas 17,25% de todas as fraturas mandibulares, em adultos e crianças.

“Felizmente, as técnicas e os materiais cirúrgicos avançaram, proporcionando mais segurança e uma recuperação mais rápida para o paciente. O uso do titânio em crianças prejudica o crescimento, por isso é essencial usar materiais reabsorvíveis nos pequenos”, explicou Zétola.

Instituto Zétola: referência em cirurgia odontológica

O Instituto Zétola, localizado em Curitiba, é referência em tratamentos odontológicos avançados, incluindo regeneração óssea, periodontia, ortodontia, odontopediatria, odontologia estética, endodontia, disfunção temporomandibular (DTM), dor orofacial, cirurgia ortognática minimamente invasiva e apneia do sono. O cirurgião André Zétola é especialista em casos raros e complexos, incluindo reconstrução facial gerada por acidentes. Para mais informações, acesse o site do Instituto Zétola.