Sessão única de Yoga é eficaz no controle do estresse, aponta pesquisa 

Ceres Battistelli
Sem título

Foto: Nanda Roveda, professora no Soul Ashtanga Yoga. Isabela Nishijima/ Divulgação

A reatividade ao estresse é reduzida após uma única prática de Yoga, conforme aponta a pesquisa sistemática “Efeito de uma única sessão de yoga e meditação na reatividade ao estresse: uma revisão sistemática”, publicada neste mês no jornal científico Stress and Health. 

Do total de estudos analisados, 71% dos que medem os resultados fisiológicos e 65% dos que abordam a área psicológica apontaram que uma única sessão de Yoga e seus componentes (meditação e respiração) é eficaz para reduzir o estresse agudo em adultos e pode ser recomendada para o controle deste sentimento. 

A professora de yoga Nanda Roveda, da Soul Ashtanga Yoga, escola de Curitiba, explica que a prática é física, mental e espiritual. “A união destes fatores tem como objetivo trazer o praticante para o ‘aqui e agora’ e acalmar o corpo e a mente mas, além disso, também trabalha o fortalecimento muscular, postura e a flexibilidade”, explica. 

A prática regular da atividade também ajuda a melhorar o sono e o equilíbrio e reduzir sintomas de dores crônicas nas costas e no pescoço, por exemplo. 

A Organização Mundial da Saúde já recomendou a prática no ambiente de trabalho, com o objetivo de reduzir o estresse dos trabalhadores, nas diretrizes da entidade. 

Soul Ashtanga Yoga

 Curitiba acaba de ganhar uma nova escola de Yoga, que irá oferecer aulas nas modalidades Ashtanga, Hatha e Yin, também com turmas dedicadas a bebês e crianças.

De acordo com a professora e fundadora da Soul, Nanda Roveda, o objetivo é oferecer um espaço acolhedor para quem quer conhecer ou se desenvolver na prática. 

Risco de trombose em viagens longas

Foto: Shutterstock

Com a chegada do verão e, junto, o período de férias, é fundamental ficar atento sobre os riscos de trombose ao realizar viagens mais longas de carro ou avião. A trombose é uma condição vascular séria, que pode ser agravada durante essa estação do ano – especialmente em pessoas que já apresentam problemas de circulação – por causa da desidratação, que aumenta o risco de formação de coágulos na circulação sanguínea. 

Além disso, o calor pode aumentar a viscosidade do sangue, também dificultando o fluxo de sangue no corpo. 

O médico cirurgião vascular do Eco Medical Center, Dr. Gustavo Gern Junqueira, explica que no calor ocorre uma dilatação nos vasos sanguíneos (aumento de tamanho) para que o corpo possa perder calor e não superaquecer,  caso que pode levar à morte. 

“A desidratação devido às temperaturas mais altas, associada ao consumo de alimentos considerados pouco saudáveis, piora os sintomas vasculares e eleva o risco de trombose”, alerta o médico.

Sintomas

Os sintomas de trombose podem variar de acordo com a localização do coágulo. Se o coágulo se formar nas pernas, pode causar edema unilateral em uma das pernas, sensação de peso de forte intensidade, dor local, endurecimento da panturrilha, inchaço, vermelhidão e dificuldade de locomoção. Se o coágulo se forma nos pulmões, pode causar dor no peito, falta de ar e tosse. Fatores como predisposição, idade avançada, obesidade, histórico familiar de trombose, uso de pílulas anticoncepcionais, tabagismo e sedentarismo exigem atenção especial do paciente e do médico.

Prevenção 

Para não interromper os momentos de lazer, adotar medidas preventivas simples podem ajudar a reduzir o risco de trombose no verão. Estas incluem: manter-se hidratado, para manter a fluidez do sangue e prevenir a formação de coágulos; evitar períodos prolongados de imobilidade; fazer pausas regulares, em caso de longas viagens, e estender as pernas sempre que possível.

Lesões no joelho e quadril correspondem a 30,7% das cirurgias ortopédicas 

Cerca de 17% das cirurgias ortopédicas realizadas pelo Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia em 2022 correspondem a lesões no joelho, e 13,7% dos mais de 7.400 procedimentos foram destinados ao tratamento de lesões no quadril. Os dados são do último relatório divulgado pelo INTO junto ao Ministério da Saúde

Para o médico ortopedista especializado em cirurgia do joelho e quadril, Thiago Fuchs, o alto índice de lesões nas articulações é resultado de diversos fatores, como traumas e entorses decorrentes de quedas e atividades de alto impacto, como esportes, além das alterações degenerativas relacionadas ao envelhecimento, obesidade e disfunções mecânicas articulares.

“As articulações do joelho e quadril já recebem altas cargas por sustentar o peso corporal, e são submetidas a grandes forças de aceleração / desaceleração nas atividades da vida diária e mais ainda durante a prática esportiva. Quedas e entorses podem acontecer tanto dentro de casa quanto ao praticar uma atividade física, mas percebemos que entre os jovens os casos de lesão no esporte são muito maiores”, explica Thiago Fuchs. 

As cirurgias para o tratamento de lesões no joelho e quadril são indicadas quando o tratamento conservador não é efetivo, ou quando houver uma lesão grave, como rompimento de ligamento, menisco e cartilagem no joelho, e fraturas e lesões do impacto no quadril. 

“Muitos pacientes têm medo de não voltar às atividades esportivas após a cirurgia, mas hoje o cenário é diferente. Com as técnicas de cirurgia realizadas através de videoartroscopia, onde fazemos pequenas incisões no joelho e quadril, podemos corrigir as lesões presentes com um alto grau de resultados satisfatórios (acima de 90%), levando o atleta ou esportista amador a retornar às suas atividades prévias à lesão”, afirma Rogério Fuchs, ortopedista especializado em cirurgia do joelho, Rogério Fuchs.