O SBT, agora sem Silvio Santos, segue sendo o mesmo SBT

Flávio Ricco, com a colaboração de José Carlos Nery
(Daniela Beyruti, filha de Silvio Santos e principal executiva do SBT / Divulgação)

No meio TV e mesmo fora dele, a pergunta “o que será do SBT depois de Silvio Santos?”, sempre existiu e foi entendida de forma natural, porque mesmo antes do início das suas operações em 19 de agosto de 1981, tudo sempre funcionou em torno da figura dele.

E não só como principal nome da sua programação, mas por ser a última palavra em praticamente tudo.

Se o apresentador, durante quase toda a vida, nunca deixou de ser reconhecido pelo seu sucesso, em muitas oportunidades o seu lado executivo foi contestado e alvo de críticas. Ou porque mexia demais na grade ou por ideias que, na maioria das ocasiões, ninguém sabia no que ia dar.

O fato é que a longevidade, os 43 anos de existência completados e um lugar cativo entre as três principais redes do país, comprovam um número de acertos amplamente positivo.

E o agora? A “bola de cristal” ainda não voltou do conserto, mas tudo indica que, a curto e médio prazos, nada irá se alterar em relação ao que já vem acontecendo desde o ano passado ou a partir do instante em que Daniela Beyruti assumiu a direção-geral dos trabalhos.

Mais que impressão, verifica-se que o SBT, depois de ter parado no tempo, voltou a andar e conta com boas perspectivas de crescimento. É tocar o trabalho.


TV Tudo

Novidade

Neste sábado, 19h, a CNN Brasil tem a estreia de “O Ponto”, programa voltado à análise dos principais temas do cenário político e econômico, com apresentação de Clarissa Oliveira.

Ao lado dela, o analista de política Pedro Venceslau e a jornalista Isabel Mega, diretamente de Brasília.

(Equipe do programa O Ponto, da CNN/ Divulgação)

De fato e de direito

Ignácio Iglesias assumiu oficialmente a Direção Artística do Grupo Bandeirantes, que fica “sob o guarda-chuva da Direção de Conteúdo”, conduzida por Rodolfo Schneider.

Assim, Fernanda Ortiz vai tocar interinamente o “Melhor da Noite”, além de continuar à frente da Direção de Produção do Grupo.   

Entra e sai (1)

Durou apenas cinco meses a passagem de Tiago Maranhão pela Vibra, braço digital da Band, responsável pelo conteúdo do BandPlay, YouTube, Facebook e demais plataformas, além de desenvolver programas originais com foco em Esporte, Jornalismo e Entretenimento.

Um período bem curto, principalmente se comparado aos seus nove anos de trajetória na Globo.

Entra e sai (2)

Levantamento realizado pela coluna indica que Tiago Maranhão, experiente jornalista, encontrou pouco espaço para aplicar suas ideias e propostas, optando por pedir desligamento.

Daí o comentário nos interiores da Vibra, de que lá a inteligência artificial segue priorizada em detrimento da inteligência emocional. Epa, epa, epa!

O que muda?

Custe o que custar, o dever do jornalista é informar, fazendo sempre prevalecer a verdade, mesmo um pouco fora de moda atualmente.

Porém, o que acrescenta na vida de alguém ficar divulgando a causa da morte de algumas pessoas, especialmente artistas? Fora a dor que provoca, interessa pra quem? Assim foi agora com o Nahim, como antes aconteceu com o Gugu e tantos outros. Cada um é cada um, mas, né?

Bom de ver

A Rede TV! já teve fases muito boas e outras nem tanto, porém, este seu atual momento parece de um dos melhores, entre pés no chão e vontade de acertar.

O trabalho da Andrea Dallevo e Renata Braga tem que ser reconhecido e incentivado. Tudo no começo ainda e muito o que fazer, mas existe boa intenção e a casa está muito mais em ordem. 

Exemplo

Na noite de quarta-feira, por exemplo, o “Superpop” da Luciana Gimenez, que agora tem direção do Marcelo Bonfá, foi dos mais interessantes, como há muito não se via.

Nada de baixaria. Foi sobre EQM – Experiência de Quase-Morte. E não deu outra: chegou ao seu melhor Ibope.

(Luciana Gimenez / crédito Instagram)

Pesquisa

Também para “Garota do Momento”, já em suas primeiras gravações, a Globo vai produzir uma trilha sonora especial.

A novela de Alessandra Poggi é ambientada na década de 1950 e terá o universo da moda como destaque. É a próxima das 18h.

Globo, Globo…

Na transmissão de quarta-feira, o gol anulado do Gustavo Gomez, do Palmeiras contra o Botafogo, provocou certo desencontro entre o narrador Luís Roberto e o comentarista Roger Flores.

E tudo porque a Globo deu-se ao luxo de acabar com o analista de arbitragem.

Dá nisso…

Honestamente, no futebol de hoje, com as tantas câmeras pegando tudo e o VAR acionado em tudo quanto é jogo, um comentarista de arbitragem passa a ter até mais importância que o outro.

Com todo respeito, claro, às opiniões em contrário.

Bate – Rebate

C´est fini

Além do cigarro, em assunto aqui já abordado, o consumo de álcool também deveria passar por melhor análise nos realities shows.

Se for o caso, até encomendar rigorosa pesquisa, porque são fatores dos mais delicados e devem ser avaliados por todos que trabalham com formatos de confinamento.

Então é isso. Mas amanhã tem mais. Tchau!