No futebol da Globo e do SporTV é enorme a falta de um analista da arbitragem

Flávio Ricco, com a colaboração de José Carlos Nery
Arnaldo Cezar

(Trabalho do Arnaldo Cezar Coelho faz falta na TV/ Crédito: Renato Pizzutto)

A Globo, já de muito tempo, deixou de contar com jornalistas profissionais como comentaristas nas suas transmissões de futebol, optando por trabalhar só com ex-jogadores

Ana Thaís Mattos é a exceção, porque além dela, salvo qualquer engano, Juca Kfouri e Sérgio Noronha foram os últimos.

Dos dois em diante, vieram Paulo Roberto Falcão, Casagrande, Junior, Caio e Roger Flores, mais recentemente.

Tudo bem, é um modo de ser, um pouco diferente do SporTV, do mesmo Grupo Globo, que mesmo mantendo dois analistas, na maioria das vezes se utiliza de um ex-atleta, aquele que viveu a experiência do gramado, e alguém que estudou e se preparou para estar ali. Casos de Lédio Carmona, Paulo Cesar Vasconcellos, Carlos Eduardo Lino e Sérgio Xavier, entre outros.

No fundo, no fundo, nada que altere o placar, como nunca alterou, mas esta última nos parece a forma mais adequada, porque sempre é enorme a possibilidade de uma mesma situação ser observada de maneira diferente.

O que se lamenta, em ambos os casos, foi a exclusão do especialista em arbitragem, uma presença que poderia ser resgatada, diante dos problemas e tantas dúvidas que aparecem em todos os jogos. O que custa?


TV Tudo

Não é por nada

Quem assistiu Cuiabá e Juventude, quinta passada, viu a confusão que foi entre narrador e comentarista do jogo em um lance polêmico. Gol ou não gol, pênalti ou não pênalti.

Nas transmissões do futebol, desde o Flávio Iazzetti e Mario Viana lá atrás, sempre existiu a necessidade de ter esse especialista. Aliás, função que o Arnaldo Cezar Coelho exerceu e soube consagrar.

É por aí

Aqui se falou sobre a necessidade da Band ter alguém, com suficiente capacidade, para tomar frente dos seus trabalhos e buscar alternativas para superar rapidamente esses momentos de maior dificuldade.

Sendo o caso até, voltar com antigas posições, como superintendente ou vice da TV, desde que pessoas do mercado, habilitadas para o desafio.

Bom nome

Humberto Candil, executivo com histórico na casa, tem conversado muito com Johnny Saad nos últimos dias. Se são conversas para levar à frente um trabalho mais sério ou sobre outro assunto qualquer, difícil dizer.

Mas já é uma luz no fim do túnel. Das mais interessantes. Fato é que, sendo ou Candil ou não, precisa ter alguém para não deixar acontecer outras situações tão atabalhoadas, como foi com a Fórmula 1, entre as tantas.

Porém…

Consultado, e sem esticar muito o papo, o Candil não confirma nada disso.

Declara que não tem proposta da Band para trabalho ou cargo nenhum.

Olha o perigo

Data hoje e mantidas as condições atuais, é impossível prever o que será da Band nos próximos tempos.

Fórmula 1 já era. Resta ainda saber o que pode acontecer, por exemplo, em relação à Série B no ano que vem, entre as suas propriedades. Perdas que podem comprometer a continuidade de uma TV que já foi o “canal do esporte”.

Nova temporada

A Record marcou para esta próxima quinta-feira a estreia da segunda temporada do quadro “E se fosse você?”, comandado por Élcio Coronato.  

Nele, encenações em diferentes locais públicos retratam situações do cotidiano com o objetivo de ver como será a reação das pessoas que estão ao redor. Agora, o primeiro será sobre o comportamento, em um caixa de supermercado.

(Élcio Coronato com o time do Hoje em Dia/ Divulgação)

Nada a ver

Tem certas coisas que ninguém sabe explicar como aparecem, uma das últimas é que a Jovem Pan, rádio e TV, estaria sendo vendida.

O comprador? Ratinho. Consultado, ele próprio desmentiu. E o Tutinha também.

Estreia hoje

Como pôde ser constatado nas chamadas de “Mania de Você”, a Globo fez questão de lembrar que sua nova novela das nove é do “mesmo criador de Avenida Brasil e Todas as Flores”.

Mas, João Emanuel Carneiro, como se recorda, foi parar no streaming justamente porque não vivia bom momento na casa. Virou o jogo.

Baixa

Após quase 5 anos de casa, Thaís Endo deixou a Rede TV! e a direção do “TV Fama” para encarar novos desafios.

Andrea Dallevo, número 1 do Artístico e Programação, vai definir o substituto nesses próximos dias. 

Comédia

Cissa Guimarães, apresentadora do “Sem Censura” na TV Brasil, está no elenco de “Caindo na Real”, de André Pellenz e protagonizado por Evelyn Castro, com estreia nos cinemas em 24 de outubro.

No papel de uma jornalista, ela faz a cobertura de um evento inesperado: a restauração da monarquia no Brasil. O cantor Belo também participa.

(Crédito: Divulgação / Elo Estúdios)

Bate – Rebate

C´est fini

O diretor Rudi Lagemann colocou ponto final nas gravações da Temporada 12 da série “Reis – A Emboscada”.

Aguarda-se, agora, uma definição da Record quanto a data de estreia na TV aberta. Na plataforma Univer Vídeo, ela já foi disponibilizada desde meados de agosto.

Então é isso. Mas amanhã tem mais. Tchau!