Em entrevista à rádio Jovem Pan, na manhã desta segunda (9), o candidato à prefeitura de Curitiba, Luciano Ducci (PSB), anunciou que se eleito vai criar a Secretaria de Assistência Social e Cidadania. A ideia é que ela centralize as ações para a população em situação de rua. “Vamos promover uma rede solidária, com parceiros como igrejas, ONGs e OSCs para buscar oportunidade para essa gente”.
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“Estou apresentando propostas para a cidade, muito na área social, propostas boas que resolvem uma série de problemas sociais que existem hoje”, propõe Ducci. Entre elas está a criação da Polícia Municipal Comunitária. Serão 2500 policiais, equipados com câmera. “Hoje temos uma equipe de 1400 guardas municipais. Se quisermos mais segurança, precisa aumentar este efetivo. Com uma polícia próxima das pessoas, que ande pelo comércio, que conheça o diretor das escolas, que conheça os profissionais de saúde do bairro, que haja uma patrulha no comércio e no transporte público. Isso cabe dentro do orçamento da prefeitura, assim como também cabe mais concurso público para professor e médico”, explana.
Luciano Ducci fala sobre viabilidade da tarifa zero
Luciano Ducci foi indagado sobre a viabilidade da tarifa zero aos domingos. “São Paulo é quase 10 vezes o tamanho de Curitiba e lá tem tarifa zero. Aqui é possível sim. Isso movimenta os parques, o centro da cidade, o comércio, pessoas indo às igrejas. Vamos realizar nos espaços urbanos atividades artísticas, com pessoas da nossa gente, para fomentar ainda mais os espaços públicos”.
Ainda sobre o transporte público, Luciano Ducci afirmou que toda a frota de ônibus coletivo será com biocombustível, reduzindo os efeitos do gás estufa em 80%, gerando assim um crédito de carbono que pode ser usado para diminuir o valor da tarifa, que atualmente é a mais cara entre as capitais brasileiras.
Revisão dos contratos dos radares
Sobre a mobilidade da cidade, Luciano Ducci disse que quando assumir a prefeitura de Curitiba, vai revisar o contrato dos radares. “Se tiver algo errado, cancelo tudo”. Mesmo com contrato é possível diminuir 25% a quantidade de radares. “O radar tem que ser educativo. Vamos sinalizar tanto vertical como horizontal estes radares. Atualmente é destinado apenas 1% do valor da arrecadação em radares em educação no trânsito. Isso precisa mudar. O radar educativo, além de sinalizar adequadamente, também envolve educação no trânsito com campanhas na televisão e nas escolas, por exemplo”.
