O presidente do Corinthians, Mário Gobbi, ligou para o presidente da Conmebol, Nicolas Leoz, para explicar que o clube não tinha como impedir a entrada dos quatro torcedores na partida contra o Millonarios, na noite de quarta-feira, no Pacaembu. Esse pequeno grupo de corintianos conseguiu uma liminar judicial para poder ir ao estádio, num jogo em que a punição determinava ser de portões fechados. Gobbi disse a Leoz que os torcedores obtiveram um liminar na concedida pela Justiça brasileira e que o Corinthians não teve papel nisso. Pelo contrário: o presidente corintiano reforçou que o clube tentou até convencer os quatro a desistirem de assistir ao jogo mesmo com a liminar.
A Conmebol deve se pronunciar hoje sobre o caso dos quatro torcedores que entraram num jogo que deveria ser com portões fechados, com base no relatório feito pelo delegado da partida, Francisco Figueiredo. Leoz apenas agradeceu o telefone de Gobbi e não disse se a entrada desses torcedores acarretará em nova punição – o Corinthians já está proibido de jogar com torcida na Libertadores, até que o caso da morte do torcedor boliviano Kevin Espada seja julgado. O presidente da Conmebol disse que a punição cabe ao Tribunal Disciplinar e que depende do relatório de Francisco Brites.

Santos
Marcos Assunção promete fazer hora extra após o treino técnico de hoje, no CT Rei Pelé, para calibrar o pé com pelo menos 40 cobranças de faltas. Além de acreditar que o clássico contra o Corinthians, domingo, no Morumbi, vai ser equilibrado e decidido “num detalhe”, o palpite do volante do Santos é de que a bola parada pode fazer a diferença. “Estou no Santos há mais de um mês e domingo tem de entrar uma bolinha. Já passou da hora. Temos Neymar, que sofre muitas faltas e isso vai facilitar bastante”, disse Marcos Assunção.

Vasco
Contra um Fluminense bem mais entrosado, o Vasco vai apostar na velocidade para avançar à final da Taça Guanabara. Os vascaínos têm a vantagem de jogar pelo empate na semifinal deste sábado, às 18h30, no Engenhão. E o atacante Eder Luis foi um dos poucos do elenco a admitir que o time vai jogar também “com o regulamento”. “Sabemos que não podemos ficar só nisso, senão complica. Mas temos que saber usar. O Fluminense virá para cima e criará espaços para mim e os outros jogadores”, disse Eder Luis.

Botafogo
O lateral-esquerdo Lima ganhou a vaga de Márcio Azevedo e deve ser titular do Botafogo no clássico contra o Flamengo, no domingo, pela semifinal da Taça Guanabara. Márcio Azevedo foi liberado pela diretoria botafoguense para resolver os detalhes finais de sua transferência para o Metalist, da Ucrânia. Assim, Lima ganhou a disputa com Julio Cesar pela vaga e entrou no time durante o treino coletivo de ontem.

Marcelo Moreno
O pai de Marcelo Moreno soltou o verbo ontem. Em entrevista à Rádio Bandeirantes, Mauro Martins disse, entre outras coisas, que Vanderlei Luxemburgo deve seu emprego ao atacante. Magoado pelo afastamento do filho, Mauro chamou o Grêmio de timinho. Quando o Marcelo chegou ao Grêmio, fazia 10 anos que o clube não conseguia nada. Era um ‘timinho’ quando o Marcelo chegou, disse Mauro Martins. No entanto, com o boliviano no ataque nada mudou e nem mesmo o Estadual foi conquistado. Botafogo, Santos e Palmeiras já se colocaram à disposição de receber Moreno. No entanto, o salário de cerca de R$ 500 mil mensais atrapalha qualquer acerto. Seu contrato com o Grêmio tem mais três anos de duração.

Flamengo
O goleiro Felipe ainda reclama de problema físico e não tem escalação definida para o clássico de domingo, quando o Flamengo enfrenta o Botafogo, pela semifinal da Taça Guanabara. Com um forte torcicolo, ele recebeu tratamento no CT Ninho do Urubu, na tarde de ontem, e disse se sentir melhor, apesar das dores. “Felipe fez tratamento com fisioterapia na parte da tarde, foi medicado e melhorou muito. Mas ainda sente dor na cervical e é dúvida. Amanhã (sexta-feira) é que vamos ver como ele vai chegar para o treino”, disse o médico Marcelo Soares. Sem o goleiro titular, Paulo Victor permaneceu no gol durante o treino coletivo de ontem.

Fluminense
A viagem ao Chile, a difícil vitória sobre o Huachipato na noite de quarta-feira, o retorno ao Brasil na madrugada de ontem e o pouco tempo para descanso e treinamento vão pesar na decisão do técnico Abel Braga sobre quem escalar para o clássico deste sábado. O Fluminense enfrenta o Vasco, a partir das 18h30, no Engenhão, pela semifinal da Taça Guanabara – a vantagem do empate é vascaína. Abel Braga pretende escalar força máxima.