SÃO PAULO, SP – À primeira vista “The Flash” não é das séries mais originais. Um protagonista de coração bom e barriga tanquinho, um amor não correspondido pela melhor amiga, vilões ambiciosos e tragédias familiares: todos os elementos clichês das produções de super-heróis estão lá. No entanto, o seriado sobre as origens do herói que estreou há duas semanas nos Estados Unidos -e na semana passada no Brasil, pelo canal pago Warner- é divertido e foi considerado uma das melhores novidades da nova safra de produções na televisão americana.

Segundo a crítica da revista “Entertainment Weekly”, por exemplo, a produção é “um refresco” comparada às outras sagas baseadas em quadrinhos exibidas na televisão. O herói da série está mais próximo do Homem-Aranha de Tobey Maguire do que do Batman de Christian Bale. Tímido, engraçadinho e com cara de quem poderia estar na escola (é interpretado, afinal, por Grant Gustin -o Sebastian de “Glee”), o Flash não faria feio como mocinho de comédia romântica. No episódio inicial, o jovem Barry Allen presencia a morte da mãe por uma força misteriosa, pela qual o pai é responsabilizado. Criado pelo pai de uma amiga por quem nutre uma paixão platônica, ele se torna um cientista para a polícia e leva uma vida normal até receber uma descarga elétrica que o coloca em coma por meses e lhe dá uma velocidade sobre-humana.

Como todo bom mocinho, resolve usar seu poder para ajudar a sociedade e combater o crime. Nas horas vagas, aproveita para investigar a morte da mãe para livrar o pai da prisão. A trilha sonora é bem pop -o primeiro episódio, por exemplo, conta com “Poker Face”, de Lady Gaga- e a história se desenrola de forma veloz. A série foi desenvolvida por parte da equipe de “Arrow”, sobre o Arqueiro Verde, na qual Gustin fez uma pequena participação como o Flash na segunda temporada. NA TV THE FLASH Exibição da série QUANDO às quintas, às 22h30, na Warner