O Natal deve gerar cerca de 113 mil empregos temporários – um acréscimo de 8% em comparação com o ano passado. Os principais fatores que contribuirão para este crescimento são a facilidade de crédito, surgimento de novos pontos de venda e o combate à informalidade, feito pelo Ministério do Trabalho e Emprego. A previsão é que o Paraná gere 8.465 vagas — a quarta maior geração do País e a maior do Sul


 Os dados são de um levantamento da Asserttem e do Sindeprestem – representantes das empresas do setor de Serviços nos âmbitos nacional e estadual (São Paulo), respectivamente – realizado pelo Ipema (Instituto de Pesquisa Manager).


As contratações têm início na segunda quinzena de outubro e seguem até o final da primeira quinzena de dezembro. A média salarial será de R$ 665 e as mulheres representarão 55% dos temporários. Metade dos trabalhadores que serão contratados possui o Ensino Fundamental e os outros 50%, o Ensino Médio.


O estudo, realizado de fevereiro a maio, aponta o crescimento do setor de Serviços aliado à melhoria do padrão de vida de seus trabalhadores. A Pesquisa Setorial 2007/2008 também revela o grau de inserção do setor – formado por Trabalho Temporário e Terceirização – na economia brasileira.


 


As empresas cresceram em média 7% em relação à pesquisa anterior, realizada em 2006. São 30.960 empresas que faturam R$ 58,9 bilhões por ano, empregam quase 2,5 milhões de trabalhadores e pagam um total de R$ 25,5 bilhões anuais em salários. Na área de contribuição social, recolhem R$ 2,1 bilhões em FGTS e R$ 5,1 bilhões em INSS.


 


A média salarial mensal dos profissionais é de R$ 860, um aumento de 43,33%.  A categoria representa 7,06% dos trabalhadores com carteira assinada no país. A média de efetivação é de 43,8%. Os trabalhadores da Terceira Idade representam 11,5% da categoria, as Pessoas com Deficiência (PCDs) são 11,55% do setor e a média de primeiro emprego é de 10,3%.


 


De acordo com o diretor de Comunicação da Asserttem e do Sindeprestem, Vander Morales, o objetivo da pesquisa, além de quantificar precisamente a evolução do setor em todo o País, é o de identificar tendências e a importância do segmento na empregabilidade formal.


 


O Setor de Prestação de Serviços ocupa o sexto lugar no ranking – por ramos de atividade – da População Economicamente Ativa (PEA) do País. Os trabalhadores da categoria totalizam 17,9% da PEA, ou seja, 16 milhões e 580 mil trabalhadores.


 


A pesquisa foi desenvolvida pelo Instituto de Pesquisas Manager (IPEMA) e apresenta números de todas as regiões do País. Foram entrevistadas 117 empresas para a formulação do estudo, um crescimento de 50% em relação à pesquisa anterior.